Centro de Experimentos Florestais

Uma fazenda no interior de São Paulo, que já teve diferentes vocações – como produção de café e criação de gado – hoje é um exemplo claro de que a restauração da floresta pode trazer inúmeros benefícios para a vida.

O Centro de Experimentos Florestais SOS Mata Atlântica – Grupo HEINEKEN, localizado em Itu (SP), sedia a Fundação SOS Mata Atlântica. Também é o local de muitas ações de educação ambiental, pesquisa e capacitação técnica em parceria com universidades.

Lá funciona ainda um viveiro com capacidade de produzir, anualmente, 750 mil mudas de 110 espécies nativas da Mata Atlântica, que são implantadas em projetos na região e dentro da própria fazenda, que neste processo de recomposição da floresta já recebeu o plantio de 720.000 (setecentos e vinte mil) mudas de árvores nativas da Mata Atlântica.

Com 14 anos de existência, o Centro acumula ótimos resultados, como o retorno de nascentes e o aumento da presença de animais na região.

As atividades do Centro mostram que conservar os recursos naturais e restaurar os ecossistemas da Mata Atlântica é algo possível, e contam com a participação de um amplo corpo de funcionários, como engenheiros florestais, biólogos, educadores e viveiristas.

O Centro de Experimentos Florestais SOS Mata Atlântica – Grupo HEINEKEN nasceu em 2007, em uma antiga fazenda de café cedida pelo grupo HEINEKEN no Brasil, na região de Itu (SP).

Ao longo dos anos, o espaço passou por melhorias para ampliar suas atividades e torná-las acessíveis a todos os públicos. Exemplos são a inauguração, em 2013, da trilha interpretativa – com 600 m em fragmentos de mata em diferentes estágios de restauração florestal – e do Jardim Sensorial – que oferece aos visitantes novas sensações no contato com a natureza, através do estímulo dos sentidos com texturas, sons, cores e aromas das espécies.

Em 2017, o Centro celebrou 10 anos com um evento que reuniu colaboradores, ONGs, empresas parceiras e autoridades. O encontro comemorou também 17 anos dos programas de restauração florestal da SOS Mata Atlântica, e resultados como os mais de 40 milhões de árvores nativas e a restauração de 23 mil hectares, em 9 estados e 550 municípios da Mata Atlântica, uma área equivalente ao território do Recife (PE).

Confira os resultados dessa história.

Mais água
O Centro de Experimentos contava com 17 nascentes em 2007, quando o projeto começou. Duas delas voltaram a verter água após o plantio de árvores nativas, ampliando o total para 19 nascentes. Também foi possível notar no local um aumento de 5% de água superficial e 20% de água subterrânea.

Mais vida
A recuperação da mata também foi a responsável pelo aumento de 156,7% no número de espécies de aves na antiga fazenda. Um estudo realizado em parceria com os pesquisadores Marcos Melo e Marco Silva, da Universidade Federal de São Carlos, identificou 81 espécies de aves no local em 2007. Dez anos depois, o número mais do que duplicou, chegando a 208, incluindo duas espécies ameaçadas de extinção: a perdiz e a curica.

De acordo com o levantamento, o Centro de Experimentos abriga outras seis espécies de aves classificadas como quase ameaçadas de extinção, e 13 espécies que frequentam a fazenda atualmente são endêmicas da Mata Atlântica (só são encontradas neste bioma).

Mais floresta
Quando foi criado, em 2007, o local tinha 49 hectares de floresta. Hoje, ele conta com 386 hectares restaurados. O viveiro do Centro tem capacidade de produzir 700 mil mudas de 110 espécies nativas da Mata Atlântica por ano, usadas em projetos na região e dentro da própria fazenda.

O trabalho de sensibilização e educação ambiental convida o público a conhecer o Centro de Experimentos e a aprender sobre a floresta e outras questões ambientais.

O “Porteira Aberta” se abre para o público geral, que pode reservar seus ingressos pelo Sympla. O anúncio das datas é feito pelos canais de comunicação da Fundação SOS Mata Atlântica, como site e redes sociais. A participação é gratuita, mas é possível fazer uma contribuição para as causas e trabalho da organização.

Já no “Aprendendo com a Mata Atlântica”, que conta com o patrocínio do Grupo Heineken, a participação é voltada para escolas. Acesse a página do projeto para saber como participar.

A natureza oferece paisagens magníficas e ao adotar medidas preventivas, com conhecimento e precauções adequadas, é possível desfrutar de uma experiência segura em áreas naturais. 

É fundamental estar ciente dos riscos associados aos carrapatos e às doenças que eles podem transmitir. No entanto, seguir medidas preventivas adequadas pode ajudar a reduzir significativamente o risco de picadas de carrapatos e infecções resultantes. Vestir roupas adequadas, usar repelentes, realizar inspeções regulares durante a caminhada e evitar áreas de vegetação densa são passos essenciais para proteger-se. Além disso, saber identificar e remover corretamente os carrapatos é crucial. Mantenha-se informado, tome as precauções necessárias e aproveite sua experiência com a natureza com tranquilidade e segurança. 

Para que a visita ao Centro de Experimentos Florestais seja bastante proveitosa, reforçamos alguns cuidados: 

Cuidados prévios  

 Uso de repelentes específicos para carrapatos: 

Não há repelentes específicos para carrapatos, mas há sugestões para minimizar. Dê preferência ao repelentes contendo DEET (N,N-Dietil-meta-toluamida) ou ICARDINA em áreas expostas da pele. 

É possível também o uso de loção contendo DELTAMETRINA 0,2mg/ml (para prevenção e tratamento). 

*É OBRIGATÓRIO o uso de calça comprida e sapatos fechados para visita ao Centro de Experimentos Florestais. 

 

Vestimenta adequada 

Use roupas de preferência cor clara, calças compridas e sapatos fechados para reduzir a exposição da pele aos carrapatos. 

Utilize calças com elástico nas pernas ou por dentro das meias e use camisas que possam ser colocadas por dentro das calças. Essa recomendação não impede que os carrapatos subam pela roupa, mas previne o contato com a pele. 

 

Durante a visita 

 

Inspeção regular durante a caminhada 

Faça verificações periódicas em seu corpo e roupas para visualizar e remover imediatamente. 

Caso se infeste de carrapatos dê atenção também a áreas quentes e úmidas do corpo, como axilas, virilhas, couro cabeludo e atrás das orelhas. 

 

Locais de maior incidência de carrapatos em trilhas 

Comuns em áreas de clima quente e úmido, em trilhas, eles tendem a ser encontrados em locais com vegetação alta, como bordas de folhas, arbustos e áreas arborizadas. 

É importante estar atento a áreas com presença de animais silvestres, como roedores e capivaras, antas, e outros animais silvestres de médio porte. 

 

Cuidados pós-visita 

 

Examinando o corpo durante e após a visita 

Examine cuidadosamente todo o seu corpo, incluindo áreas difíceis de alcançar, como as costas. 

Use um espelho ou peça a ajuda de alguém para verificar áreas de difícil visualização. 

Preste atenção especial em áreas onde os carrapatos costumam se fixar, como axilas, virilhas, atrás das orelhas e região da cintura. 

 

Caso encontre carrapato em seu corpo, siga o passo-a-passo abaixo para  para removê-los, e siga as orientações abaixo caso tenha sintomas. 

 

Uso de pinças para remover carrapatos 

Sempre que encontrar um carrapato em seu corpo, use uma pinça para removê-lo. Segure o carrapato o mais próximo possível da pele, evitando espremer o corpo do carrapato. 

Puxe-o delicadamente para cima, em linha reta, aplicando uma pressão suave e constante. 

 

Passo a passo para remover um carrapato corretamente 

  • Certifique-se de remover o carrapato inteiro, incluindo a cabeça. 
  • Evite esmagar o carrapato, pois isso pode aumentar o risco de infecção. 
  • Após remover o carrapato, limpe a área da picada com água e sabão ou desinfetante. Isso ajuda a reduzir o risco de infecção e auxilia na cicatrização da pele. 
  • Descarte o carrapato em um recipiente com álcool para matá-lo. 

 

É crucial remover os carrapatos corretamente para reduzir o risco de infecção. Caso tenha dificuldade em remover o carrapato ou haja sinais de infecção após a remoção, é recomendado buscar atendimento médico. Mantenha-se vigilante e realize verificações regulares para garantir que todos os carrapatos sejam removidos adequadamente após a visita. 

 

Após a remoção de carrapato 

  • Faça monitoramento de sintomas após a remoção do carrapato. 
  • Fique atento a qualquer alteração em sua saúde após ter sido exposto a um carrapato. 
  • Observe o local da picada quanto a qualquer erupção cutânea, vermelhidão, inchaço ou coceira incomum. 
  • Esteja atento a sintomas como febre, fadiga, dor de cabeça ou dores musculares, que podem indicar uma possível infecção transmitida pelo carrapato. 

 

Procurar orientação médica 

Se desenvolver sintomas preocupantes (até 14 dias após a picada do carrapato) ou se estiver incerto sobre a remoção adequada do carrapato, procure orientação médica. 

Informe ao profissional de saúde sobre sua exposição a carrapatos e quaisquer sintomas que esteja experimentando. 

O monitoramento cuidadoso dos sintomas e a busca de orientação médica quando necessário são essenciais para garantir uma resposta adequada após a remoção de um carrapato. Embora nem todas as picadas de carrapatos resultem em doenças, é importante estar atento a possíveis sinais de infecção e agir prontamente caso surjam quaisquer preocupações. 

Se apresentar sintomas após uma exposição a carrapatos, procure atendimento médico imediato e mencione a possível exposição a carrapatos durante suas atividades em área natural. 

 

Sobre a Doença transmitida pelo Carrapato Estrela – Febre Maculosa 

É uma infecção bacteriana transmitida pelo carrapato-estrela (carrapatos do gênero Amblyomma). 

Os sintomas incluem febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares, muito semelhantes aos sintomas do quadro gripal. Pode ser confundida com Dengue ou Leptospirose. 

Estes sintomas ocorrem nas fases mais avançadas da doença, podendo progredir para complicações graves, como insuficiência respiratória e renal podendo levar a morte. 

O diagnóstico é baseado nos sintomas e exames de sangue. 

O tratamento precoce com antibióticos é essencial para prevenir complicações. 

 

Texto validado pela SUCEN – Superintendência de Controle de Endemias de Sorocaba. 

Entre em contato para mais informações sobre o Centro de Experimentos Florestais e aquisição de mudas:
Email: Fale Conosco
Telefone: (11) 4013-2551
Endereço: Rodovia Marechal Rondon, km 118. Itu-SP